Góis
A Igreja Matriz de Góis foi instituída em 1415 como sede de colegiada. Ao longo dos séculos, sofreu numerosas intervenções que lhe deram a configuração que hoje apresenta.
Uma das campanhas de obras mais significativas teve lugar no século XVI, depois de D. Luís da Silveira, conde de Sortelha e senhor de Góis, ter fixado residência na vila. Em 1529, o conde firmou contrato com Diogo de Castilho, notável arquiteto e empreiteiro asturiano, para a construção de uma nova capela-mor onde viria a ser integrado o Panteão da família Silveira. Aí, encontra uma das melhores obras de escultura tumular da Renascença portuguesa: o túmulo de D. Luís da Silveira, executado em pedra de Ançã, da autoria de João de Ruão.
Na cabeceira da capela ergue-se o retábulo-mor, com tábuas representando São Pedro, São Paulo, Nossa Senhora da Assunção e a Adoração dos Magos, datadas dos anos finais da década de 40 de Quinhentos. Do seunúcleo de escultura são, também, de destacar a estátua renascentista da padroeira, Santa Maria Maior, em madeira e colocada no altar-mor, bem assim como um Cristo crucificado guardado na sacristia, peça gótica em madeira do século XV.
Em 1910, a Igreja Matriz foi classificada como Monumento Nacional.
R. Cima 4
Góis
Horário da Eucaristia Dominical: 11h45