Museu Monográfico e Ruínas de Conímbriga

Povoado desde tempos pré-históricos, o sítio de Conímbriga foi ocupado pelas tropas romanas em 139 a.C, tornando-se, então, a capital da província da Lusitânia. No século seguinte, durante o governo do Imperador Augusto, a cidade cresceu urbanisticamente, datando desta época a construção de estruturas fundamentais à vivência quotidiana da cidade, nomeadamente o fórum, o anfiteatro e as termas, ainda existentes. 

Entre finais do século I e início do século III, assiste-se ao desenvolvimento da arquitetura doméstica de Conímbriga, onde se destaca a edificação de insulae (edifícios destinados à população mais desfavorecida) e as sumptuosas domus romanas. A de Cantaber, a da Cruz Suástica, a do Tridente e a da Espada ou a dos Esqueletos são algumas das casas que poderá visitar. 

No conjunto de Conímbriga, sobressai, ainda, a Casa dos Repuxos e o seu jardim central, que preserva a estrutura hidráulica original com mais de quinhentos repuxos, rodeado por um magnífico conjunto de mosaicos figurativos com cenas de caça, paisagens mitológicas, as estações do ano, monstros e animais marinhos. De salientar, também, o aqueduto que percorre mais de 3400m desde a fonte, e os vestígios de uma basílica cristã, provavelmente do século VI.

Classificada como Monumento Nacional em 1910, tem sido palco de escavações arqueológicas desde finais do século XIX. O conjunto inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão muitos dos artefactos encontrados nas escavações.