Política de cookies

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu browser, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu browser apenas com o seu consentimento. Também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.

Sempre Ativo

Cookies necessários que são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado deste site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anónima.

Bem cookies para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.

Bem cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário aos visitantes.

Bem cookies para exibir.

Os cookies de publicidade são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem cookies para exibir.

Mata Nacional do Bussaco

mata-nacional-do-bussaco
Mealhada - Amélia de Orleães

Os últimos elementos da família real portuguesa, incluindo D. Amélia, manifestaram grande carinho pela Mata Nacional do Bussaco e visitaram-na várias vezes. D. Manuel, por exemplo, esteve no Bussaco dias antes da revolução republicana. A envolvência natural e o romantismo da paisagem, com um povoamento florestal luxuriante (com flora nativa e aclimatada) e um complexo eremítico abandonado, atraíram o espírito ilustrado da realeza.

Séculos antes, já os carmelitas descalços da província de Portugal tinham-se interessado por este lugar ermo e instalaram aqui um “deserto”, ou seja, uma casa de retiro e penitência.

O legado destes religiosos é ainda bem percetível, por exemplo, no que resta do Convento de Santa Cruz, nas 20 capelas dos passos da via-sacra, nos 11 eremitérios, nas capelas votivas, cruzeiros ou fontes. Os desertos carmelitas estavam interditos a mulheres, sob pena de excomunhão. Mas, os recantos tão afamados do Bussaco não despertavam apenas a curiosidade das plebeias: já em 1693, D. Catarina de Bragança (rainha consorte de Inglaterra – viúva de Carlos II e responsável pela introdução do chá e dos talheres no Reino Unido) tinha manifestado vontade de conhecer a Mata, pelo que foi aberta na cerca uma porta para o efeito, que ficou conhecida como Porta da Rainha.

Essa visita acabou por não se realizar e a primeira rainha a entrar por essa porta foi D. Maria II, em 1852, já depois da extinção das Ordens Religiosas em Portugal (1834). Associado para sempre à Mata está ainda o desterro, por ordem do Marquês de Pombal, a que foram sujeitos os “Meninos da Palhavã”, filhos bastardos do rei João V, entre 1760 e 1777 (ano da morte do rei D. José).