Tábua - Sarah Beirão
Entre pinheiros, sobreiros, cedros e carvalhos, num local escolhido pelo pica-pau, milhafre, raposa, coelho e javali para seu habitat, encontra-se um enorme afloramento granítico. Com efeito, a Pedra da Sé eleva-se sobre a margem esquerda do Mondego e constitui-se como um miradouro natural por excelência, a partir de onde se podem obter vistas magníficas sobre a albufeira da barragem da Aguieira e paisagem circundante. Também é um bom local para fazer observações astronómicas.
Esta marca indelével na paisagem surge já nas Inquirições de D. Afonso III como referência à divisória do couto do Lorvão. Desconhecem-se as razões que levaram a que este lugar fosse conhecido como Pedra da Sé, embora se apontem duas hipóteses: há a possibilidade de o nome ter sido posto devido ao facto da enorme pedra fazer lembrar, pelas suas dimensões, uma Sé; há também a possibilidade de daqui ter saído pedra para a construção da Sé de Viseu ou da de Coimbra, pelo que o nome poderia ter sido formado por associação “pedra para (da) Sé”.
Este local está associado a Sarah Beirão, que sempre o considerou converter num local suscetível de fruição para os tabuenses, pelas suas nascentes de água, paisagens e pela proximidade com a via romana.
