Arganil
A referência mais antiga que encontramos data de 1086 quando Vermudo Pelagii e sua mulher Elvira Draiz fazem doação de terrenos seus em Folques ao Santo Varão Goldrofe e seus Clérigos religiosos do Mosteiro de São Pedro de Arganil. A passagem dos frades para Folques deve ter-se dado por volta de 1190.
Os elementos mais antigos do Mosteiro são a torre sineira e um dos claustros, do século XV, integrados em edifício seiscentista. Incorpora elementos barrocos, num segundo claustro, e retábulos em madeira, na Igreja.
Do edifício primitivo da Igreja do Mosteiro nada se sabe. A primeira informação surge nos finais do século XV e refere a ampliação da dita Igreja. Outro documento, este do século XVIII faz a descrição do interior da Igreja que diz possuir: retábulos de madeira entalhada, dos finais do século XVII; esculturas de calcário, do século XV; esculturas de madeira, do século XVIII; uma Pia de água benta, manuelina; o púlpito com mísula manuelina, tendo, nesta época, no altar principal a imagem de S. Goldrofe.
A fachada da Igreja é marcada pela abertura do portal, encimado por uma cornija onde se inscrevem as armas de São Pedro, a quem o templo é dedicado.
Com a extinção das ordens religiosas, as instalações conventuais foram adquiridas por particulares, passando por vários proprietários que ao longo dos tempos foram introduzindo alterações arquitectónicas que marcam o edifício que hoje existe.
O Mosteiro de S. Pedro de Folques está classificado como Imóvel de interesse público.
Quinta do Mosteiro
3300 Arganil