Igreja Matriz da Ega/Igreja de Nossa Senhora da Graça

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Condeixa

A existência da Igreja Matriz da Ega é mencionada em documentos datados do século XII, altura em que devia apresentar um traçado românico ou gótico. No entanto, a estrutura original do edifício e o programa decorativo foram profundamente alterados na primeira metade do século XVI. O edifício foi reconstruído em 1521, sob orientação do arquiteto Marcos Pires (autor do claustro do silêncio da Igreja de Santa Cruz de Coimbra), que lhe imprimiu o gosto manuelino.  

O acesso ao templo é feito através de uma pequena escadaria. Na fachada, destaca-se um portal manuelino de cantaria lavrada onde sobressam o escudo nacional e a Cruz de Cristo

No interior, parcialmente revestido a azulejos azuis e brancos do século XVII, destaca-se o tríptico do altar-mor, mandado pintar em 1543 pelo comendador D. Afonso de Lencastre. No painel central, Nossa Senhora da Graça, padroeira da Igreja, tendo ajoelhado aos seus pés o mesmo comendador. Sobressaem, ainda, dois retábulos seiscentistas e a abóbada estrelada da capela-mor, construída no século XVI, da autoria de Diogo de Castilho.

A Igreja Matriz da Ega está classificada como Imóvel de Interesse Público

Morada: Rua da Calçada 3150-256 Ega