Conjunto Castelo, Ruínas da Igreja de Nossa Senhora de Finisterra e Necrópole

forte
Soure

Castelo de Soure, contrariamente ao que era habitual, foi erguido numa zona plana, nas proximidades da confluência dos rios Anços e Arunca. De origem medieval, integrava a linha avançada de proteção a Coimbra, localizando-se, ainda, numa posição estratégica, junto a uma via de acesso ao norte, a velha estrada romana que ligava Olissipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga).

A data da sua construção é desconhecida, mas tudo aponta que terá sido D. Sesnando Davides, governador da região entre o Douro e o Mondego, o responsável pela construção do Castelo, a partir de 1064. Inicialmente uma estrutura simples, aproximadamente retangular e sem torres adossadas. Em 1111, os Condes D. Henrique e D. Teresa atribuíram carta de foral a Soure, procurando atrair e fixar a população.

Nos finais do século XII, o Castelo teve uma das suas intervenções mais relevantes realizada pelos Templários, que o dotou de duas torres simétricas a sul e a torre de menagem, a norte. No seu conjunto, a estrutura foi sofrendo alterações ao longo dos séculos, acabando por se degradar de forma acentuada.

No início do século XX, o Castelo chegou a ser propriedade privada, tendo passado para a posse do Município em 2004.

Em 1949, o Castelo de Soure foi classificado como Monumento Nacional.

 

Junto à alcáçova encontramos as ruínas da antiga igreja matriz, dedicada a Nossa Senhora de Finisterra, do século XV. Neste local foi, também, encontrado um sarcófago proveniente de um mausoléu romano que se encontra, atualmente, no Centro Interpretativo do Espaço Muralhado do Castelo.

 

Morada: Largo do Castelo 3130-214 Soure

Horário: Seg a Sex: 09h00 – 18h00 | Sábado: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 18h00